No que diz respeito ao estudo da diversidade e distribuição dos Tardigrada ao redor do mundo, análises indicam que esforços insuficientes foram investidos nesses organismos em comparação a outros invertebrados. Tal fato está associado ao diminuto tamanho e a fragilidade dos corpos dos tardígrados. No Brasil, o pouco conhecimento dos Tardigrada limnoterrestres está disponibilizado em descrições sucintas, sem o depósito de material tipo, realizados entre 1930 e 1950. No sentido de reverter esse panorama, com o auxílio de técnicas modernas para realização de estudos morfológicos e moleculares, estão sendo redescritas as espécies já conhecidas e acessadas novas informações com a descrição de espécies novas. Até o momento, foi redescrita uma espécie originalmente publicada na década de 1940, Pseudechiniscus juanitae de Barros, 1939, a qual teve sua distribuição ampliada, assim como a de mais outras três espécies.
Espécies estudadas 2019 - 2020
TARDIGRADA
Pseudechiniscus juanitae de Barros, 1939
Minibiotus cf. acontistus de Barros, 1942
Echiniscus dreyfusi de Barros, 1942
Itaquascon umbellinae de Barros, 1939